O edifício da Agência Central dos Correios e Telégrafos, no Vale do Anhangabaú, é um projeto do Escritório Ramos de Azevedo, concluído em 1922, o edifício desempenhou um papel estruturante da paisagem urbana, dentro do processo de transformações que o Vale sofreu ao longo do século. Hoje desfigurado e ocioso,
O prédio integra um significativo conjunto arquitetônico composto entre outros pelo Teatro Municipal, Edifício da Light, Edifício Martinelli, viadutos do Chá, Santa Ifigênia e Praça Ramos de Azevedo. Este local, que já foi considerado o "cartão postal" da cidade, sofreu um paulatino processo de degradação a partir da década de 50. Nos anos 90, o centro da cidade volta à tona das discussões urbanas, contando com a atuação da Associação Viva o Centro, a partir de 1991. Algumas iniciativas foram concretizadas nos últimos anos, tais como a reurbanização do Vale do Anhangabaú e o restauro do Teatro Municipal.
A importância histórica do edifício dos Correios acresce devido à sua localização urbana. Não há dissociação entre o valor do patrimônio e o seu contexto. A região central, de fato, é depositária de uma experiência urbana e existencial constitutiva da formação de nossa esfera pública. É esta situação marcante de vivência urbana, esvaziada ou perturbada pelo processo de descentralização da metrópole, que pretendemos afirmar e desdobrar no partido adotado.
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